Muito além da ideia de uma dieta que faz bem para o corpo, o conceito da alimentação saudável propõe hábitos com baixo impacto ambiental na cozinha e na mesa.

É uma forma de pensar o que preparamos e comemos considerando o impacto ecológico, econômico e social das nossas escolhas. Assim, podemos priorizar vegetais e diminuir o consumo de carne bovina, por exemplo.

Considerar o descarte correto do lixo e diminuição do consumo de energia e do desperdício de alimentos também é parte de uma alimentação sustentável.

O que é alimentação sustentável?

A alimentação sustentável pode ser definida como a adoção de medidas de baixa agressão ao meio ambiente. Além disso, ela também pode oferecer benefícios para a saúde.

Por exemplo: redução no consumo de proteína animal, aumento do consumo de vegetais e prioridade ao pequeno produtor.

Uma alimentação sustentável é esse conjunto de hábitos que consideram e promovem a saúde pessoal e do planeta, incentivando a consciência ecológica, nutricional e social.

Entre as medidas para adotar uma alimentação sustentável está a redução do consumo de proteína animal, principalmente carne vermelha. Outras alternativas viáveis são priorizar alimentos frescos e comprar produtos com embalagens não poluentes, recicláveis ou reutilizáveis.

Qual é a importância da alimentação sustentável?

O consumo de carne bovina é um dos principais causadores de impacto ambiental da dieta do brasileiro, além de ser associado ao aumento do risco de câncer e de doenças do coração.

A redução da carne bovina na dieta, portanto, é um dos pilares da alimentação sustentável.

Além disso, uma alimentação que prioriza vegetais frescos e cereais integrais é benéfica para a saúde do corpo e também para a manutenção da biodiversidade do planeta.

Consumir vegetais produzidos por pequenos produtores e evitar o desperdício também são bons exemplos de práticas de alimentação sustentável.

Ou seja, a escolha de hábitos saudáveis em matéria de escolhas alimentares pode ajudar a saúde individual, a preservação do planeta e o fortalecimento da economia regional.

Para pensar em alimentação sustentável, é preciso levar em consideração dois fatores:
O valor nutricional dos alimentos
Os impactos das formas de produção e distribuição desses alimentos no meio ambiente, na saúde, na economia e na sociedade.

Quais são os benefícios da alimentação sustentável para as organizações?

Uma cadeia de alimentação sustentável considera de forma consciente tudo que envolve a produção, comércio, entrega e consumo de alimentos.

Esses aspectos também são considerados em empresas, seja um restaurante ou uma foodtech. A redução de perdas no sistema de abastecimentos e nos gastos com energia são prioritários quando se pensa na sustentabilidade do negócio.

Podemos citar como benefícios de soluções atreladas a alimentação sustentável para empresas:

  • melhor procedência, frescor e valor nutricional de alimentos;
  • minimização da poluição sonora e ambiental;
  • diminuição de desperdício de alimentos e recursos;
  • diminuição do consumo de água e luz;
  • melhora de ambiente para colaboradores.

Qual é a relação entre alimentação sustentável e sustentabilidade?

A ideia da alimentação sustentável é prestar atenção ao fato de que todo alimento que consumimos faz parte de uma cadeia de produção. Sendo assim, nossas escolhas alimentares causam impacto direto à saúde e ao planeta.

Todas as etapas que os alimentos passam até chegar a nossa mesa impactam de alguma forma o meio ambiente, seja através de recursos naturais ou uso de produtos químicos.

Uma alimentação saudável rica em vegetais incentiva o consumo de produtos locais e da época certa, gera menos resíduos e ajuda a proteger a biodiversidade.

O cuidado com o descarte correto de resíduos e o baixo desperdício de produtos também ajuda a diminuir o impacto dos lixões, em especial nos centros urbanos.

A primeira maneira de aplicar a alimentação sustentável na sua vida é comprar apenas a quantidade de alimento a ser consumido. Para isso, considere a sazonalidade de cada um e evite embalagens descartáveis.

Como as foodtechs contribuem para a alimentação sustentável?

As foodtechs, sejam de entrega rápida de pratos veganos ou de engenharia de alimentos sem uso de proteína animal, são um elo importante da cadeia de alimentação sustentável.

Entre os problemas da cadeia de alimentação que as foodtechs podem solucionar, estão:

  • redução do desperdício de alimentos;
  • redução do impacto ecológico da produção;
  • aumento da oferta e da qualidade de alimentos;
  • melhora na logística de entregas;
  • melhora no contato entre consumidores e produtores.

Alimentação sustentável: exemplos de startups inovadoras no setor

O segmento de alimentos vegetarianos ou veganos cresceu muito nos últimos anos, seguindo tendências de alimentação plant-based.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, a expectativa é que o setor de alimentos veganos continue crescendo, chegando a R$ 843 bilhões até 2030.

Algumas foodtechs que investem na tecnologia de alimentos são:

ClearMeat, da Índia, que busca fornecer alternativas à carne bovina, que são sustentáveis, saudáveis ​​e acessíveis, para uma população em crescimento.
Korin Alimentos, empresa brasileira que promove técnicas sustentáveis na criação de animais, sem antibióticos ou hormônios.
Veggi, um serviço de entrega de refeições prontas com foco no público vegano.
Nude, de leites longa vida à base de aveia.
Not.Co, empresa chilena que produz alimentos como leite, sorvete, hambúrguer e maionese à base de plantas.

 

Práticas de sustentabilidade são cada vez mais importantes no mundo corporativo, e a sigla ESG é um exemplo dessa mudança. Entenda neste post quais são as medidas ambientais do Pacto Global da ONU!!